quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quantas vezes a desistência em vez da permanência. Quantas vezes o copo meio vazio em vez do meu cheio. Quantas vezes os abraços cruzados em vez de entrelaçados. Costumo aprender muito com as pessoas. Coisas boas, coisas más. Coisas ignorantes, coisas com magia. Coisas que me esqueço, coisas que me enlouquecem.


Quando te vi encostada naquele canto da sala, cinzenta, fria, permeável, com mãos apertadas junto do colo, a chorar e a entrar em esquemas perfeitos, eu apercebi-me do quanto tens crescido, do quanto tens tentado agarrar o mundo. És bonita assim, quando ficas sensível e tão bem mais perto do céu. Mesmo que este pareça um inferno.


Quantas vezes o silêncio em vez do grito. Quantas vezes o passado nos entra presente adentro?

3 comentários:

Ar disse...

Nem sempre o que é bom nos faz bem, bem sempre o que é mau nos faz mal...

Miss disse...

é delicioso quando trocas o ´nem´ pelo ´bem´

:)

Ar disse...

Bem bom =)